O jovem Acutis, que morreu com apenas 15 anos, possui devotos de diversas idades em distintos lugares do Brasil, país onde ocorreu o milagre que permitiu a beatificação, em 2020.
A menos de um mês da canonização do Beato Carlo Acutis, fiéis de todo o mundo se preparam para a celebração que vai inscrever no livro dos santos o jovem, morto com apenas 15 anos. No Brasil, devotos de Carlo aguardam com ansiedade pela cerimônia, marcada para o próximo dia 27 de abril na Praça São Pedro, no Vaticano. É o caso de Eliana Maria Ribeiro, de Campos do Jordão (SP), a cidade mais alta do Brasil. Mesmo não indo a Roma para a canonização, ela se prepara para a data. “A expectativa é muito grande por faltar tão pouco tempo para a canonização de um jovem com uma história tão bonita e uma fé tão grande. E que provou esta fé em tão pouco tempo de vida. Estou me preparando com orações diárias para este momento”, confessa emocionada.
Sua devoção a Carlo nasceu em 2012, antes mesmo do início do processo de beatificação do jovem, durante uma visita ao Mosteiro de São João, localizado em Campos do Jordão. Ali, pegou um panfleto com a biografia de Carlo e logo se encantou com sua história. “Por ter tido uma fé tão grande sendo tão jovem e praticar este amor pelos mais necessitados, me inspira a rezar pelos jovens para que vejam nele o exemplo de fé que ele foi”, narra.
A devoção de Eliana a Carlo cresceu ainda mais após a beatificação do jovem. Sobretudo porque o milagre que o levou aos altares aconteceu no Brasil, em Campo Grande (MS), com a cura do pâncreas anular de Matheus Vianna, que até hoje mora na mesma cidade com a família. “O que me comoveu foi o primeiro milagre ter sido com uma criança brasileira. E devemos festejar este grande momento com muita alegria”, afirma.
A expectativa da família do miraculado
Uma alegria que permeia também a vida do miraculado Matheus e de seus parentes. O tio, Osvaldo Lins, conta que a família está se planejando para acompanhar a transmissão da cerimônia de canonização e, desde já, se prepara com orações para o momento. “Cada um de nós aqui está seguindo uma rotina diferente. Eu, pessoalmente, tenho rezado o terço todos os dias, agradecendo a Deus por essa canonização”, narra ele.
A intensificação das preces também está sendo feita pela avó de Matheus, Solange Maria Vianna. Neste período, ela está participando das missas e celebrações realizadas no mesmo local onde seu neto recebeu a cura que levou Acutis à beatificação. “Nós conseguimos ir na novena do Carlo Acutis. Sempre que a gente pode a gente vai na missa na (Igreja de) São Sebastião. A gente não falta a missa de domingo, isso aí é regra familiar mesmo, mas quando eu estou no plantão lá no hospital, lá também tem missa e eles (os netos Matheus e Ângelo) tem um amigo que os leva na missa também”, descreve Solange.
Na família, o jovem que será proclamado santo é quase de casa. Mas mais do que um companheiro na jornada de fé, ele é motivo de inspiração. A avó, que tem a guarda de Matheus depois que a mãe faleceu em junho de 2024, confessa que “o que mais me deixa ligada e próxima dele (Carlo) é a caridade e a fé, elas têm que caminhar juntas. Ele era um menino jovem, tinha 15 anos, idade do Matheus. O Matheus tem 15 anos agora. E o Carlo, ele não apenas louvava a Deus e amava intensamente Maria, ele foi muito próximo das pessoas pobres. Isso me deixa feliz porque eu gosto muito disso”.
A figura de Carlo inspira também Ângelo Vianna, neto de Solange e irmão de Matheus. Jovem como o futuro novo santo, ele garante nunca ter tido dúvidas da santidade que será, em breve, oficialmente reconhecida pela Igreja. “Para mim mesmo, não mudou nada. Para mim ele sempre foi santo”, crava Ângelo, que assim como Carlo também trabalha com tecnologia.
No Rio Grande do Sul, os jovens devotos de Riozinho
É por meio das redes usadas por Carlo para evangelizar que, em Riozinho (RS), um aplicativo de mensagens instantâneas foi usado para articular a criação de um grupo de jovens que leva o nome do futuro santo. “O começo foi muito bacana. A gente tem um grupo no WhatsApp com mais de 100 jovens da cidade. É uma cidade super pequena, de 4 mil habitantes, então um grupo de cem jovens católicos é bastante para nossa cidade. Os meninos já procuraram a imagem de Carlo que sempre está nos encontros. Sempre pedimos a intercessão de Carlo Acutis para o nosso grupo”, relembra a coordenadora do Grupo de Jovens Carlo Acutis, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Riozinho (RS), Micaeli Bielefeldt.
A presença do patrono do grupo será ainda mais intensa nos encontros deste mês. Um cronograma especial foi pensado para preparar para a celebração que vai elevar Acutis aos altares. “Para o mês de abril, todos os encontros realizados falarão somente da vida de Carlo e para acompanhar, claro, de forma remota, nas redes sociais, para promover esse conhecimento de santificação, porque é algo novo tanto para os coordenadores dos jovens quanto para nós”, comenta. Para os participantes do grupo, esta será a primeira oportunidade de acompanhar, mesmo à distância, uma cerimônia de canonização.
“Eu inclusive estou na Igreja há 15 anos e nunca vi, nunca participei de um processo (de canonização). Queria mesmo era viver de corpo presente, mas a gente vai acompanhar pelas mídias, claro, e aqui também. Então o que que isso vai trazer para os jovens? O fortalecimento da fé, a vida de oração, isso vai fazer com que os jovens daqui possam ver que, tudo bem, existe um jovem, de calça jeans, que viveu assim como a gente viveu, que buscou o céu conforme a sua vida de oração, a comunhão diária, a confissão que sempre Carlo buscava”, detalha Micaeli.
Sua devoção a Carlo nasceu em 2012, antes mesmo do início do processo de beatificação do jovem, durante uma visita ao Mosteiro de São João, localizado em Campos do Jordão. Ali, pegou um panfleto com a biografia de Carlo e logo se encantou com sua história. “Por ter tido uma fé tão grande sendo tão jovem e praticar este amor pelos mais necessitados, me inspira a rezar pelos jovens para que vejam nele o exemplo de fé que ele foi”, narra.
A devoção de Eliana a Carlo cresceu ainda mais após a beatificação do jovem. Sobretudo porque o milagre que o levou aos altares aconteceu no Brasil, em Campo Grande (MS), com a cura do pâncreas anular de Matheus Vianna, que até hoje mora na mesma cidade com a família. “O que me comoveu foi o primeiro milagre ter sido com uma criança brasileira. E devemos festejar este grande momento com muita alegria”, afirma.
A expectativa da família do miraculado
Uma alegria que permeia também a vida do miraculado Matheus e de seus parentes. O tio, Osvaldo Lins, conta que a família está se planejando para acompanhar a transmissão da cerimônia de canonização e, desde já, se prepara com orações para o momento. “Cada um de nós aqui está seguindo uma rotina diferente. Eu, pessoalmente, tenho rezado o terço todos os dias, agradecendo a Deus por essa canonização”, narra ele.
A intensificação das preces também está sendo feita pela avó de Matheus, Solange Maria Vianna. Neste período, ela está participando das missas e celebrações realizadas no mesmo local onde seu neto recebeu a cura que levou Acutis à beatificação. “Nós conseguimos ir na novena do Carlo Acutis. Sempre que a gente pode a gente vai na missa na (Igreja de) São Sebastião. A gente não falta a missa de domingo, isso aí é regra familiar mesmo, mas quando eu estou no plantão lá no hospital, lá também tem missa e eles (os netos Matheus e Ângelo) tem um amigo que os leva na missa também”, descreve Solange.
Na família, o jovem que será proclamado santo é quase de casa. Mas mais do que um companheiro na jornada de fé, ele é motivo de inspiração. A avó, que tem a guarda de Matheus depois que a mãe faleceu em junho de 2024, confessa que “o que mais me deixa ligada e próxima dele (Carlo) é a caridade e a fé, elas têm que caminhar juntas. Ele era um menino jovem, tinha 15 anos, idade do Matheus. O Matheus tem 15 anos agora. E o Carlo, ele não apenas louvava a Deus e amava intensamente Maria, ele foi muito próximo das pessoas pobres. Isso me deixa feliz porque eu gosto muito disso”.
A figura de Carlo inspira também Ângelo Vianna, neto de Solange e irmão de Matheus. Jovem como o futuro novo santo, ele garante nunca ter tido dúvidas da santidade que será, em breve, oficialmente reconhecida pela Igreja. “Para mim mesmo, não mudou nada. Para mim ele sempre foi santo”, crava Ângelo, que assim como Carlo também trabalha com tecnologia.
No Rio Grande do Sul, os jovens devotos de Riozinho
É por meio das redes usadas por Carlo para evangelizar que, em Riozinho (RS), um aplicativo de mensagens instantâneas foi usado para articular a criação de um grupo de jovens que leva o nome do futuro santo. “O começo foi muito bacana. A gente tem um grupo no WhatsApp com mais de 100 jovens da cidade. É uma cidade super pequena, de 4 mil habitantes, então um grupo de cem jovens católicos é bastante para nossa cidade. Os meninos já procuraram a imagem de Carlo que sempre está nos encontros. Sempre pedimos a intercessão de Carlo Acutis para o nosso grupo”, relembra a coordenadora do Grupo de Jovens Carlo Acutis, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Riozinho (RS), Micaeli Bielefeldt.
A presença do patrono do grupo será ainda mais intensa nos encontros deste mês. Um cronograma especial foi pensado para preparar para a celebração que vai elevar Acutis aos altares. “Para o mês de abril, todos os encontros realizados falarão somente da vida de Carlo e para acompanhar, claro, de forma remota, nas redes sociais, para promover esse conhecimento de santificação, porque é algo novo tanto para os coordenadores dos jovens quanto para nós”, comenta. Para os participantes do grupo, esta será a primeira oportunidade de acompanhar, mesmo à distância, uma cerimônia de canonização.
“Eu inclusive estou na Igreja há 15 anos e nunca vi, nunca participei de um processo (de canonização). Queria mesmo era viver de corpo presente, mas a gente vai acompanhar pelas mídias, claro, e aqui também. Então o que que isso vai trazer para os jovens? O fortalecimento da fé, a vida de oração, isso vai fazer com que os jovens daqui possam ver que, tudo bem, existe um jovem, de calça jeans, que viveu assim como a gente viveu, que buscou o céu conforme a sua vida de oração, a comunhão diária, a confissão que sempre Carlo buscava”, detalha Micaeli.
Com Vatican News